Live #56: Qual a melhor forma de contribuir para o INSS?
O INSS garante diversos direitos àqueles que se filiam a ele, desde direitos como salário-maternidade, benefícios por incapacidade, aposentadorias, até direitos destinados ao dependentes da pessoa filiada, como a pensão por morte. Passa se filiar ao INSS é preciso realizar as famosas contribuições previdenciárias, as quais dependem do seu contexto de vida, o que gera dúvidas sobre a melhor forma de contribuir.
As formas de contribuição então dependem da categoria do segurado, que pode ser considerado contribuinte obrigatório, como o trabalhador empregado, o autônomo, o segurado especial, mas também o segurado facultativo, que é aquele que deseja manter o vínculo com a Previdência Social a fim de garantir direitos.
Assim, a melhor forma de contribuir para o INSS vai depender de qual categoria está incluído o segurado e também suas expectativas. Ou seja, a partir de uma análise aprofundada do contexto, é possível planejar o seu futuro, planejar inclusive a estimativa de salário de benefício. Logo, a melhor forma de contribuir submete-se a diversos fatores.
Nesse artigo vamos esclarecer as formas de contribuição para que fique mais claro como descobrir a melhor forma de contribuir para o INSS e garantir seus direitos!
Capítulos:
[01:00] Contribuir ou não para a Previdência Social?
[01:35] Benefícios
[03:20] Seguro
[04:05] Melhor forma de contribuir ao INSS
Transcrição: Qual a melhor forma de contribuir?
Nesse vídeo, eu gostaria de conversar com você, que é jovem, que ainda não contribuiu para o INSS, está em dúvida se realmente deve começar a contribuir e, principalmente, como contribuir para a previdência social.
Bom, antes de mais nada, preciso, na verdade, discordar de alguns vídeos que tenho visto na internet, principalmente de consultores financeiros e pessoas que, reiteradamente, incentivam os jovens e até pessoas não tão jovens a pagar as contribuições previdenciárias. Essas pessoas direcionam suas orientações, principalmente, para aqueles que não têm vínculo celetista, para os contribuintes individuais ou para aqueles que ainda não estão formalmente no mercado de trabalho.
Me permita discordar, pois, após vinte anos trabalhando frente à previdência social, posso dizer que muitas pessoas que vêm nos consultar no escritório, ou que deixam mensagens aqui no nosso canal ou em outras redes sociais, frequentemente expressam arrependimento por não terem começado a contribuir ou por não terem contribuído para a previdência social. Isso acontece porque a previdência social não está atrelada apenas à aposentadoria; ela também oferece benefícios que garantem segurança aos seus segurados.
Entre esses benefícios, temos a pensão por morte, que garante apoio aos dependentes do segurado em caso de falecimento, proporcionando salário ou outro benefício para filhos, esposo, esposa, entre outros. A previdência também garante, em caso de incapacidade laboral, o auxílio-doença. Se você ficar com alguma sequela que diminua sua capacidade de trabalho, tem direito ao auxílio-acidente, que é um benefício indenizatório, vitalício, concedido a quem sofre redução da capacidade de trabalho devido a acidente ou doença ocupacional.
Além disso, a previdência social garante benefícios temporários caso você não consiga trabalhar por determinado período e até aposentadoria por invalidez, caso alguma circunstância impeça, de maneira permanente e definitiva, que você continue trabalhando.
Portanto, podemos ver que a previdência social é muito mais do que uma simples aposentadoria. No entanto, muitas pessoas na internet estão desaconselhando contribuições, principalmente para quem ainda não entrou no mercado de trabalho ou para quem é jovem e não tem carteira assinada, mas tem renda, trabalha de forma autônoma ou presta serviços. Está ocorrendo quase uma campanha para que você não se comprometa com a previdência social.
Me permita discordar respeitosamente dessas pessoas, pois acredito que, apesar de todas as dificuldades e tragédias que vemos diariamente, a previdência social ainda é uma forma importante de seguridade e de seguro para a população brasileira. Desde antes de começar a trabalhar, ouço que a previdência vai “quebrar”, mas a verdade é que ela não quebra. Apesar das dificuldades, a previdência social se manterá de pé.
Portanto, se eu pudesse dar um conselho para quem ainda não está no sistema ou para quem já trabalhou e deixou de contribuir, sempre aconselho, de maneira muito honesta, que, havendo possibilidade, retorne à previdência social e se mantenha como segurado.
Quanto à forma de contribuir, existem diversas opções. Você pode contribuir como segurado obrigatório, caso seja registrado em uma empresa, o que garantirá a contribuição automática. Como contribuinte individual (autônomo), você pode recolher 20% sobre sua renda ou 11% sobre o salário mínimo, caso não tenha a intenção de se aposentar por tempo de contribuição, mas apenas por idade ou aposentadoria programada. Em casos mais extremos, é possível contribuir com 5% sobre o salário mínimo, caso você seja um contribuinte facultativo, ou seja, alguém sem renda ou considerado de baixa renda, cadastrado no Cadastro Único (CADÚnico), sem uma renda familiar superior a dois salários mínimos, e sem bens ou patrimônio.
Encerramento:
Portanto, o que sempre aconselhamos é que, apesar das dificuldades enfrentadas pela previdência, ela se mantém em pé e oferece benefícios muito importantes para a sua segurança e, principalmente, para a segurança de sua família.
Se você tem dúvidas sobre a melhor forma de contribuir ou por que contribuir, ou sobre qualquer benefício relacionado à previdência social, pedimos que entre em contato conosco. Teremos satisfação em entender sua situação e responder às suas dúvidas.
Forte abraço e até o próximo vídeo!